25.2.09

Signs de Patrick Hughes

O americano Syd Field já havia escrito sobre o paradigma de um roteiro em seus livros. Basicamente um roteiro seria dividido em três atos e dois plot points ou pontos de virada. Em alguns de seus livros Field aprimora seu paradigma e acrescenta os novos elementos pinça 1, pinça 2 e ponto central que não são interessantes agora para a visualização do curta Signs do diretor australiano Patrick Hughes (vejam aqui o site do cara). Se atentem ao primeiro paradigma de Field e vejam como o curta de Hughes se encaixa no esquema básico.



"Segundo os manuais de roteiros americanos, o primeiro ato envolve o espectador com os personagens e com a história. O segundo ato o mantém envolvido e aumenta o comprometimento emocional. O terceiro ato amarra a trama e leva o envolvimento do espectador a um final satisfatório. Em outras palavras isso significa que uma história tem um começo, meio e fim. Syd Field e seus seguidores acrescentam que na passagem de um ato para o outro deve haver um ponto de virada, também conhecido como reviravolta dramática, que em inglês chama-se plot point." retirado do site cinema net

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La Blogotheque

Enquanto o Parker não posta algo sobre o Oscar e Kai e Ishida vasculham as próximas novidades cibernéticas por aí, venho lhes apresentar a um site francês para todos que curtem música em geral misturada com audiovisual e gente com muita criatividade e competência.

"La Blogotheque" é acima de tudo um portal sobre música. Dentro dele encontramos reportagens sobre artistas tanto locais quanto internacionais, revisões de álbuns (algumas muito boas), notícias sobre shows, homenagens à artistas, sejam essas póstumas ou não, além de um Player onde você pode ouvir algumas músicas até então desconhecidas, entre muitos outros. E entre esses muitos outros está uma categoria que dá origem à esse post, uma categoria que merece um comentário à parte. São os chamados "Les Concerts à Emporter", ou em uma tradução livre, "Concertos para Viagem".

Não sei dizer ao certo se o formato é originalmente pensado pela Blogotheque (há grandes rumores de que tenha sido só mais um lugar a concebê-los), mas isso não é o principal aqui, o importante é que eles o fazem com uma maestria e leveza que nos cativa muito facilmente. Para se ter uma idéia das proezas do site: Vandaveer, uma banda americana é gravada no melhor estilo videoclipe pelas ruas de Paris e conforme vão tocando, encontram um portão aberto e vão entrando em um quintal onde se realiza uma festa de casamento e lá a pequena andança musical se torna uma grande festa com dança dos convidados e interação entre os mesmos e os músicos.

Outro exemplo que poderia ser citado aqui é a gravação de todo o CD da banda intitulada Beirut pelas ruas de Paris, onde entram em bares, prédios abandonados e vão usando todo os elementos do ambiente ao redor como possíveis instrumentos musicais, ou até mesmo o próprio Arcad Fire dentro de um elevador de uma empresa, que sobe e desce pegando os funcionários normalmente, enquanto eles tocam seu repertório habitual.

Para aqueles que não tem muita facilidade com o francês, uma alternativa muito legal: um site brasileiro, o Música de Bolso, realiza tais façanhas pelas ruas do Brasil com Arnaldo Antunes cantando em um ônibus em movimento ou até mesmo Fernanda Takai cantando enquanto cozinha em sua casa. É uma experiência legal, um ambiente diferente de um show. Vale a pena conferir. Os links seguem logo abaixo



Os sites:
Blogotheque
Música de Bolso

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