30.3.09

Mestrado em Redes Sociais

A Universidade de Birmingham City vai inaugurar, em setembro, um mestrado centrado em redes sociais. O curso será focado nas possibilidades e tendências que as redes sociais trazem para a comunicação e o marketing.

O mestrado em Social Media, de acordo com a universidade, "explorará as técnicas de mídia social, considerará o desenvolvimento e direção da mídia social como indústria criativa e contribuirá com novas pesquisas no campo".

É a segunda vez que o tema é abordado no currículo acadêmico na Inglaterra. Noticiou-se, há um tempo atrás, que o governo inglês pretendia reformular o ensino básico das escolas, introduzindo as ferramentas sociais da web, como Twitter e Facebook.

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Curta colaborativo - Cervejas Mahou

A marca de cerveja espanhola Mahou está com um novo projeto publicitário que, digamos, seja bem interessantes sob o ponto de vista cibernético.

Basicamente, eles propõem que os internautas participantes do projeto realizem todas as etapas do processo de produção de um curta-metragem. E basta apenas se inscrever no site, clicando aqui.

O projeto se chama Wikipeli e promete fazer um estardalhaço na Europa. E está fazendo. Até o momento, parece que 315 internautas se inscreveram e serão co-diretores desse curta.

Os diretores originais serão os localmente conhecidos José Corbacho e Juan Cruz. No site oficial tem a lista dos participantes, como se inscrever e também uma pequena sinopse do curta. Tudo isso em espanhol, claro.

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Google, je t'aime


Essa informação não é particularmente nova mas eu gostei tanto que resolvi postar. Se você for desorganizado, desleixado, esquecido, desmemoriado, bagunceiro e um grande perde-tudo você também vai adorar. A Google tem essa ferramenta que todos vocês conhecem : Google Calendar, ou para nós, Google Agenda mesmo. Se você tem um Orkut ou Gmail, já tem o seu cadastro lá. A ferramenta é muito simples: uma agenda virtual, para você organizar toda a sua vida e deixá-la online e não correr o risco de perder, molhar, cachorro comer,etc. Até aí, tudo bem. Mas o que é o mais legal de tudo isso é a notificação de cada evento da sua agenda ser avisada (insira qualquer número aqui) minutos antes no seu celular. Por um SMS. Da Google. De Graça. Sim ! Eu testei e funcionou re-don-do. Thanks, Google, je t'aime. Nunca mais agora você vai poder usar a desculpa "Eu esqueci !", porque agora a Google te lembra.

P.S.: No site do próprio Google Calendar fala que as operadoras compatíveis aqui no Brasil são a T.I.M. e uma TNL PCS S.A. (nunca vi mais gorda). Mas lendo fóruns por aí, têm alguns usuários VIVO dizendo que usam o serviço e juram de pé junto que nunca deu problema.

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29.3.09

Uma rede pelo Planeta.

Aproveito para pegar carona em um assunto que eu gosto bastante e ver nele um fenômeno midiático que não é recente, mas que destaco pelo simples fato de sua pertinência e importância nos dias de hoje.

Ontem tivemos no mundo todo o evento chamado "Earth Hour", ou a "Hora do Planeta". Se você é uma pessoa antenada provavelmente já sabe do que se trata o evento, e se não sabe, saiba que é bem simples: nascido na Austrália em 2007, o "Earth Hour" consiste em um esforço para chamar a atenção do mundo e conscientizar as pessoas sobre o aquecimento global através de um simples ação: desligar as luzes de sua casa durante uma hora.

Como a idéia não é falarmos sobre aquecimento global (o blog é sobre audiovisual e você já deve estar se perguntando o porquê da "Hora do Planeta" estar aqui hoje), quem se interessar pode assistir esse vídeo que recebi via Orkut ontem e que resume um pouco a gênese do projeto:





O ponto central que quero chegar é como o evento se tornou na verdade um acontecimento midiático extremo e conseguiu atingir de uma forma ainda mais ampla do que originalmente pensado.

Esse ano, o evento ganhou pela primeira vez um acentuado caráter global (em 2008 apenas algumas capitais do mundo participaram). Brasil, Itália, Austrália, Equador, Costa Rica, Japão e muitos outros países entraram na jogada e esse ano desligaram as luzes de famosos cartões-postais locais por uma hora.

E o mais incrível: tudo isso foi feito e acompanhado tanto pela mídia tradicional como por pessoas como eu e você, que ao mesmo tempo em que fomos bombardeados por notícias relacionadas ao acontecimento, nos tornamos produtores de conteúdo e engrossamos o coro em favor do meio ambiente.

Até a tarde de ontem, fiz um levantamento rápido sobre como estava sendo a divulgação do evento pelo menos aqui no Brasil e como funcionava a estratégia de marketing para outras localidades.

Pela mídia tradicional e considerando a região de São Paulo, tivemos uma ampla cobertura dos países que já haviam passado pela "Hora do Planeta". Folha de São Paulo e Estadão foram alguns jornais que trouxeram notas sobre o evento. Na maior emissora televisiva brasileira, foram inúmeras as notas nos telejornais sobre o assunto, bem como a utilização da camiseta do evento por parte de apresentadores, como o Luciano Hulk, ou até mesmo os jogadores do tradicional jogo de futebol das 16h, como o Rogério Ceni, goleiro do São Paulo que entrou em campo com a vestimenta sobre a "Hora do Planeta". Pelo rádio o evento foi reiterado diversas vezes durante a programação.

Por outro lado, tivemos uma enorme cobertura e debate do evento feita por nós, verdadeiros nós (com o perdão do trocadilho) na rede virtual que nos inserimos. O site oficial do evento instigava seus internautas a interagir de 4 formas diferentes: através de fotos, vídeos, postagens em seus blogs ou comentários no twitter.

Dito e feito, uma enorme quantidade de material foi produzido e o evento, outrora baseado em mídias tradicionais encontrou um campo fértil para sua disseminação. No site oficial passado logo acima, você pode ter acesso à verdadeiras manifestações artísticas ao redor do mundo ou até à mais simples twittada sem compromisso, mas que de uma forma ou outra ajudou a disseminar um ideal tão importante.

Aqui em casa, paramos não só as lâmpadas, mas também tudo que utiliza energia elétrica meia hora antes do previsto pra voltar meia hora antes do fim e poder dar uma checada na repercussão do evento. Às 21h10 contabilizei 17 pessoas com seus nicks no MSN com mensagens de incentivo à outras para que desligassem suas lâmpadas e inúmeros perfis do Orkut (mídia social que mais tenho acesso) com o cartaz do evento ao invés da imagem de exibição normal.

Tudo isso pode parecer meio besta, mas é de alguma forma toda uma rede virtual produzindo e sendo visada por produtores de conteúdo, agindo em prol de uma causa global. Não sei da repercussão em outros países, principalmente nas mídias tradicionais, mas acho que o evento tende a crescer ainda mais ano que vem e nós seremos de uma forma ou outra responsáveis por isso. Não sei quais serão as mídias socias existentes ano que vem, mas sei que onde houver nódulos produtores de informações, o evento irá chegar e mais pessoas serão conscientizadas. E como sempre falamos: O meio ambiente agradece!

Confira o conteúdo produzido ao redor do mundo no site oficial do evento!

E se participou de alguma forma do evento ou sabe de mais informações sobre a repercussão do mesmo, comente!

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28.3.09

Mickey Mousing ou Trilha Pontuada

Mickey Mousing ou Trilha Pontuada consiste na reprodução sonora da imagem, ou seja o som tenta descrever o que é mostrado. A técnica por ser muito usada no início das produções cinematográficas sonoras (o final do primeiro King Kong é um exemplo usado over and over and over), principalmente em animações, hoje em dia é vista com desdenho pelos cineastas. A justificativa é que ela enfatiza as ações e deixa explícito aquilo no qual devemos ter atenção: a personagem caiu, caminhou lentamente, na ponta dos pés, etc; não sobrando assim espaço para que o público reflita e perceba por si só.
Pensando desta forma é possivel deduzir que a trilha de Hitchcock em Psicose por exemplo faz a mesma coisa, nos diz quando ficar atento a um acontecimento (quase como se a música tocando nos dissesse CUIDADO! ALGO VAI ACONTECER! FIQUE ATENTO!) ou em Um Corpo que Cai onde a personagem tem uma música para enfatizar sua acrofobia (a técnica utilizada por Hitchcock é chamada de underscoring - uma trilha durante uma fala, ação etc). Porém não querendo entrar no mérito de qual técnica sonora é ou não "a melhor técnica", uma das funções do som no cinema, como sabemos, é auxiliar na interpretação da imagem, digerindo ou não a mensagem que deveria ser digerida pelo telespectador.
Para exemplificar a técnica vão dois vídeos (os dois da disney, por que o nome Mickey Mousing, não é mesmo?), um é Skeleton Dance e o outro é Pedro e o Lobo (Peter and the Wolf divido em duas partes, aqui vai a primeira onde no início fica bem clara a utilização da técnica Mickey Mousing)





Mais informações aqui.

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OnLive e a revolução dos videogames


Todos os posts sobre o sistema OnLive começam com "Imaginem''. Isso é porque a sacada deles é tão revolucionária que parece mentira. Você lê e lê sobre o assunto e mesmo assim parece que não dá pra acreditar. OnLive, se tudo der certo, é simplesmente a maior revolução no mundo dos games. O sistema foi desenvolvido durante sete anos e agora está aí, alardiado para todos os cantos. Eu só ajudo a propagar isso porque, meu, eu realmente estou torcendo para que tudo dê certo. Fazendo a linha Cora Coralina, eu sou aquele menino feio da ponte que não tem um Xbox 360 ou um PS3. Mas agora, eu nem preciso ! O OnLive é um sistema que vai possibilitar você jogar qualquer game de qualquer console na sua T.V. ou no seu PC ou MAC. Tudo o que você precisa é se cadastrar no OnLive pagando uma taxa e comprar os jogos que você quiser. Depois da instalação do software, pronto, você está habilitado a jogar Half Life 2 na sua TV ou Crisis em qualquer 256 Mb de RAM que você tenha ou 128 MB de placa de vídeo. Porque agora, meu caro, não importa o quanto seu PC é potente. O jogo é processado lá, nas máquinas deles, nos servidores DELES, e transmitido por rede(em streaming?) direto para seu monitor ou TV. Você teria uma conta de usuário, um avatar, e daria para você upar vídeos de você jogando para o mundo todo ver ou então rir com um amigo no chat de um newbie se lascando na primeira fase de Quake. Na página deles, dá pra ver que eles já convenceram 11 produtoras de games, incluindo a EA GAMES, a UBISOFT e a EIDOS(essas são as que eu conheço), para darem suporte a essa idéia. Mas e agora ? Como o Playstation, o Wii e o Xbox estão encarando a idéia ? Genial.

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Hora do Planeta - Apaguem as Luzes

Como muitos blogueiros, resolvemos abraçar a idéia. Apaguem as luzes da sua casa, estabelecimento, Pão de Açúcar, Corcovado, Praia de Ipanema [eles vão ser apagados :) ] e demonstrem a sua preocupação com o aquecimento Global. Para participar da Hora do Planeta é só apagar as luzes às 20:30h até as 21:30h.

Para entender mais do projeto e saber como potencializar sua participação, entre no site da campanha.

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24.3.09

Mais uma do Half-Life?

Saiu mais um vídeo com relação ao game Half Life, da Valve. Dessa vez, não é explícito, mas os efeitos especiais, a trilha sonora e o ambiente do vídeo se assemelham muito ao jogo. O vídeo não tem autoria definida no vídeo, mas pertence ao estudante holandês Tim Smith, que diz que é um "filme-teste".

O mais intrigante é o site www.whatsinthebox.nl que traz uma interação com a caixa que aparece no vídeo.

Bom, sendo Half-Life ou não, já é mais uma propagand espontânea do jogo e o Smith tá ganhando sua fama lá na sua terrinha.

Vejam o vídeo. Tem 8 minutos.

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23.3.09

A empresa que eu queria ter

Bom, naquele fusuê todo da internet no caso Marcelo Tas&Telefônica eu só me liguei em duas coisas: a primeira é o quão legal é o twitter do Marcelo Tas. Ah, não estou falando de conteúdo e sim de layout. Eu sou uma daquelas pessoas super confusas que passam cinco mil horas pensando em um layout legal e mesmo assim, depois de muito esforço, eu meio que desisto acreditando que eu não tenho inteligência estética. A segunda é da agência que promoveu a ligação Telefônica&Marcelo Tas, iThink. É uma agência de marketing virtual tão legalzinha. Vi o site deles e eles tipo me compraram, sabe ? Tem umas coisas breguinhas como um vídeo institucional ("Manifesto iThink") mas a parte que fala das suas skills é realmente fantástica. Enfim, eles fazem tudo o que a gente gosta : marketing viral, de guerrilha, relacionamentos com redes sociais e mais algumas coisas. E pelos clientes deles, dá pra ver que eles adoram fazer isso ganhando muito dinheiro.

Ah, lá tem uma seção de "Trabalhe Conosco" pra quem mora em São Paulo. =/ "and THAT really hurts, Charlie."

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13.3.09

Um viral para o Tic Tac



Estava dando aquela olhada no meu Google Reader e vi hoje tinha muitos vídeos comerciais que visavam a viralidade na internet. Vi basicamente três da Nike, realmente muito legais, mostrando algumas façanhas com jogadores de futebol. Mas esse do Tic Tac ganhou de todos, na minha opinião. Sempre tentei fazer musiquinha com as embalagens e nunca me passou pela cabeça montar uma orquestra com Tic Tacs. Realmente muito bom!

Fonte: Fundamental

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6.3.09

Watchmen e o barulho marketeiro

Para fãs de HQ's, hoje estreou nas salas brasileiras o filme "Watchmen", do mesmo nome das histórias em quadrinhos. O filme anda fazendo um estardalhaço na crítica especializada, por conta de sua história e, principalmente, pelos efeitos especiais que prometem sacudir as salas 5.1.

Mas o que tá rolando em torno do filme é justamente a campanha de divulgação. A Warner e a Paramount andaram apostando em marketing de guerrilha para impactar o público. A última cartada, antes da estréia, foi essa projeção do Dr. Manhattan e do emblema do Comediante no rio Tâmisa, em Londres.

Esse foi o último evento para o filme. Agora é só esperar e assistir no telão.



Fonte: Brainstorm #9

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4.3.09

Flixster

O Flixster é um site no estilo rede social só que voltado pra área do cinema. Nele você assiste ao filme e depois faz uma crítica (seria essa a ideia básica) além de poder interagir com outros fãs de cinema, responder a quiz (que você também pode criar) e, é claro, se divertir horrores lendo as "críticas" de alguns usuários. Vale a pena dar uma olhada, depois é só fazer um perfil.

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3.3.09

Alguém se candidata a produzir o The Killers ?

Antes de me crucificarem, saibam que eu também AMO The Killers. Por isso mesmo, por amar a banda, eu simplismente NÃO ENTENDO a maldita identidade visual dos garotos de Las Vegas.
Como uma banda com letras tão legais, músicas tão grandiosas ... não conseguem acertar na identidade visual ? (Excluindo daqui o trabalho de grafismo na banda, que eu acho incrível). Tá, nem todo o material visual do The Killers é brega. Faço a exceção para suas capas de cd e a fonte que eles usam. Agora, alguém me explica esse figurino aqui, do videoclipe de Spaceman ? Que penas são essas, Brandon ? E esse lugar que mais parece um bolo de casamento iluminado ? E esse povo fazendo essa coreô ridícula ?

Me chamem de retrógrado mas eu gostava, indeed, do visual bigodão + ray ban vintage. O que aconteceu ? Essa banda precisa de um bom produtor, minha gente! Queria tanto poder ver o The Killers e não achá-los brega ... Em uma entrevista recente, Brandon Flowers, disse "que tentaria assumir o posto de maior banda do mundo e que para isso precisaria superar o U2."(via)
Tomara que ele tente assumir só o posto, né ? Se eles começarem a fazer shows de chapéu de cowboy (assumindo que eles têm um quê de caipirão - deduzível pelo Sawdust) eu juro que me mato.
Eu fico pensando, pensando, de onde saem as idéias toscas para a id. visual deles e às vezes eu tenho quase certeza que isso é coisa do Brandon. Que péssimo gosto!
E os clipes ? Gente, clipe é uma coisa importantíssima, comercialmente falando, para uma banda! O clipe é a cara da banda. O que eles acham legal e o que estão pensando esteticamente, suas idéias ou sua sensibilidade(para aprovar ou não uma idéia para um clipe) são elementos que os fãs percebem vendo os clipes. É a perfeita estratégia de marketing para uma banda ficar famosa ou mais famosa já que o clipe está acessível hoje a um clique. Então, por favor, alguém me fala um clipe do The Killers que é assistível ? Pelo menos assistível ? Até o Tim Burton não conseguiu fazer algo legal com o The Killers. De novo, Spaceman(eu insisto porque é a minha música predileta do novo álbum) ? Mr. Brightside ? Bones ? Human ? Tosco, tosco, mil vezes tosco. Da minha insistente revolta com os clipes/id.visual do the killers, eu pesquisei algumas bandas cujos produtores os Nevada boys poderiam dar uma sondada e quem sabe, contratá-los. E demitir de vez o Stuart Price.

Björk - Okay, provavelmente quem gosta de The Killers detesta Björk, mas seus clipes são fantásticos, dirigidos pelos melhores diretores de videoclipe e seus shows idem.
Franz Ferdinand - eles são designers ou têm um gosto muito bom pra tudo ? Incorporam nos clipes toda a identidade da banda de uma forma bem moderna.
Daft Punk - Tá, eu sei, eu apelei. Mas os clipes desses caras e a identidade visual é a Capela Sistina de qualquer produtor.

Abaixo, para comprovarem que não estou mentindo, os clipes legais e o Spaceman(irc!) do The Killers.







A incorporação do clipe Spaceman foi desativada. Então, para vê-lo, clique aqui no link e veja no youtube.

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