E o Oscar vai para...CSI Las Vegas!
Na abertura da nova temporada (a décima), são dois minutos em "bullet time" (câmera lenta clássica do Matrix) que custaram 400 mil dólares. Veja aí.
27.10.09
18.10.09
"Todos os filmes são estrangeiros"
Essa afirmação vem do título do artigo de Arlindo Machado para a revista Matrizes, edição 3, produzido pela Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da ECA - USP.
O sentido de estrangeiro tem uma conotação diferente do exótico. Exótico é um estranhamento positivo, quando você se interessa por algo por ele ser diferente do seu habitual. Estrangeiro é derivado direito do estranho e aqui a conotação tem um sentido negativo. Estrangeiro é algo desconhecido, que impõe medo justamente por sua imprevisibilidade.
Tomando esse conceito, Machado defende que a "estrangeirização" dos filmes vêm em duas ocasiões: na legendagem e principalmente, na dublagem.
A legendagem atua na estrangeirização do ato fílmico. O cinema é audiovisual. A experiência de ser envolvido pelas imagens e pelos sons é interrompido por uma concentração em seguir as legendas presentes na tela. Será que a experiência com e sem legendas é a mesma coisa?
A dublagem é a estrangeirização principal. É uma questão de desterritorialização da diegese fílmica. Como um filme, feito sob uma diegese indígena, as falas estão em inglês ou em português, como é nosso caso? Nesse ponto, vejo que Machado segue uma linha bem semelhante à defendida por André Bazin, em que o realismo fílmico deve ser seguido com o máximo rigor. Nesse caso, Machado defende um "cinema de sotaques", ou seja, a plena autenticidade dos fatos lingüísticos e também sociais.
Machado, ao mesmo tempo que defende essa autenticidade bazaniana, também encontra dificuldades em estabelecer uma solução que não comprometa o entendimento fílmico pelo público globalizado. Uma das soluções apontadas por ele é incorporar esses "estrangeirismos" na linguagem fílmica, ou seja, transformar legendas e dublagens em elementos da própria diegese fílmica.
Post originalmente feito em Midializado.
O sentido de estrangeiro tem uma conotação diferente do exótico. Exótico é um estranhamento positivo, quando você se interessa por algo por ele ser diferente do seu habitual. Estrangeiro é derivado direito do estranho e aqui a conotação tem um sentido negativo. Estrangeiro é algo desconhecido, que impõe medo justamente por sua imprevisibilidade.
Tomando esse conceito, Machado defende que a "estrangeirização" dos filmes vêm em duas ocasiões: na legendagem e principalmente, na dublagem.
A legendagem atua na estrangeirização do ato fílmico. O cinema é audiovisual. A experiência de ser envolvido pelas imagens e pelos sons é interrompido por uma concentração em seguir as legendas presentes na tela. Será que a experiência com e sem legendas é a mesma coisa?
A dublagem é a estrangeirização principal. É uma questão de desterritorialização da diegese fílmica. Como um filme, feito sob uma diegese indígena, as falas estão em inglês ou em português, como é nosso caso? Nesse ponto, vejo que Machado segue uma linha bem semelhante à defendida por André Bazin, em que o realismo fílmico deve ser seguido com o máximo rigor. Nesse caso, Machado defende um "cinema de sotaques", ou seja, a plena autenticidade dos fatos lingüísticos e também sociais.
Machado, ao mesmo tempo que defende essa autenticidade bazaniana, também encontra dificuldades em estabelecer uma solução que não comprometa o entendimento fílmico pelo público globalizado. Uma das soluções apontadas por ele é incorporar esses "estrangeirismos" na linguagem fílmica, ou seja, transformar legendas e dublagens em elementos da própria diegese fílmica.
Post originalmente feito em Midializado.
16.10.09
Mouse é coisa do século passado.
Andreas Lutz levou isso ao pé da letra e criou um site que dispensa a navegação pelo mouse. Com o slogan "Porque clicar é tão década de 1990", você navega pelo site através da webcam, áudio e browser.
Abaixo, o trailer demonstrativo do site, além do próprio site aqui.
Fonte: Brainstorm 9
Abaixo, o trailer demonstrativo do site, além do próprio site aqui.
ANDREAS LUTZ - Because clicking is so 90s! from andreaslutz on Vimeo.
Fonte: Brainstorm 9
14.10.09
Planeta Terra 2009
Para quem está desavisado: Planeta Terra 2009 será no dia 7 de novembro no Playcenter de São Paulo. Entre as atrações mais esperadas estão: Iggy and the Stooges, Sonic Youth, The Ting Things, entre outros, nacionais e internacionais.
Mais informações, aqui.
Para mim, o melhor será The Ting Things. E para vocês?
Mais informações, aqui.
Para mim, o melhor será The Ting Things. E para vocês?
5.10.09
Google Wave
Mal chegou e o Google Wave já começa a causar um bafáfá pelos blogs e sites sobre internet. Alguns dizem que vai revolucionar o modo como nos comunicamos na internet, outros dizem que é mais uma ferramenta de convergência dos recursos da Web.
Li em alguns blogs que a principal promessa é revolucionar o uso do email, cuja essência é a mesma desde a criação da internet.
Bom, por enquanto fiquem com esse vídeo, em inglês, descrevendo uma das possibilidades do Wave. E só para lembrar: só quem possui convite do Google pode usar o Wave por enquanto.
Li em alguns blogs que a principal promessa é revolucionar o uso do email, cuja essência é a mesma desde a criação da internet.
Bom, por enquanto fiquem com esse vídeo, em inglês, descrevendo uma das possibilidades do Wave. E só para lembrar: só quem possui convite do Google pode usar o Wave por enquanto.
